20 de dez. de 2009

Natal Feliz!

Se você quer me dar um presente de Natal... pode ser uma Lucille:



A verdadeira é USA, as chinesas não prestam. Avise-me quando chegar, vou buscar e não se preocupe, pago o taxi! :)

Ela já passou por aqui, no Brasil, algumas vezes. Olhe só:





14 de dez. de 2009

Canteiros (Fagner)



Marcha (Cecília Meireles)

As ordens da madrugada
romperam por sobre os montes:
nosso caminho se alarga
sem campos verdes nem fontes.

Apenas o sol redondo
e alguma esmola de vento
quebraram as formas do sono
com a ideia do movimento.

Vamos a passo e de longe;
entre nos dois anda o mundo,
com alguns vivos pela tona,
com alguns mortos pelo fundo.

As aves trazem mentiras
de países sem sofrimento.

Por mais que alargue as pupilas,
mais minha duvida aumento.

Também não pretendo nada
senão ir andando a toa,
como um numero que se arma
e em seguida se esboroa,
- e cair no mesmo poço
de inércia e de esquecimento,
onde o fim do tempo soma
pedras, aguas, pensamento.

Gosto da minha palavra
pelo sabor que lhe deste:
mesmo quando é linda, amarga
como qualquer fruto agreste.

Mesmo assim amarga,
é tudo que tenho,
entre o sol e o vento:
meu vestido, minha musica,
meu sonho, meu alimento.

Quando penso no teu rosto,
fecho os olhos de saudades;
tenho visto muita coisa,
menos a felicidade.

Soltam-se os meus dedos tristes,
dos sonhos claros que invento.


Nem aquilo que imagino
já me dá contentamento.

Como tudo sempre acaba,
oxalá seja bem cedo!

A esperança que falava
tem lábios brancos de medo.

O horizonte corta a vida
isento de tudo, isento...

Não há lagrima nem grito:
apenas consentimento.

Flor da pele e Revelação (Zeca Baleiro e Fagner)

11 de dez. de 2009

Break On Through (The Doors - To the Other Side)

People are Strange (The Doors)

GAT in concert IV - é pra lá que eu vou... lá lá lá rá lá lá...

O Waldemar Henrique foi maestro, pianista, escritor e compositor. A mistura portguesa e indígena que corria nas suas veias, e o seu contato com a cultura e folclore amazônicos, impreguinou a sua obra artística.


Aqui em Belém, ele é nome de Praça, bonita por sinal!

Praça Waldemar Henrique

É também nome de Teatro.


Teatro Waldemar Henrique
Foi criado e nomeado em 17 de setembro de 1979, com o objetivo, primordial, de ser palco de apresentações de grupos experimentais de teatro e demais almas artísticas. Fica na Praça da República.
Já foi cinema, o RADIUN, e já foi sede da Cixa Econômica Federal.
Mas, ontem e hoje, sedia o GAT in concert IV, maior evento musical da cidade, do Estado, do Brasil, quiçá das Américas, do Mundo, ou, e porque não... DO UNIVERSO!



Na verdade, é uma séria brincadeira que o Serginho Barbosa e trupe, que comandam e, literalmente, tocam esta escola músical, que fica ali na Rui Barbosa, logo depois da Brás de Aguiar, lado esquerdo), faz coom trabalho final de ano letivo.
É uma festa!

A garotada, garotos, garotas e crianças, se apresentam nestes dois dias. Músicas escolhiadas pelas mesmas, aprendidas e ensaidas na sala de aula.

Os professores, neste dia, ficam babando por suas crias.
É uma festa, como falei. Há convidados especiais, que fazem, ora o vocal, como é o caso do competente Marquinho, do Marquinho e banda, cantor da terra, e garantia de qualidade  e diversão (qualquer evento, de convenções empresariais à casamento com ele e sua banda infernal, é certeza de excelente e prazerosa diversão).

De vez em quando, alguns marmanjos sobem ao palco!
















E teve, tambem, a Vitória arrebentando na batera!



Escutem música! Toquem música! Façam música... é um santo remédio!

9 de dez. de 2009

1964 – UM RELATO SUBVERSIVO (André Costa Nunes)

O escritor e garçon do restaurante rural, TERRA DO MEIO, André Costa Nunes (ah, e meu genitor), postou mais uma história no seu blog Tipo assim... folhetim. Mais uma leitura deliciosa para um dia, qualquer dia, ensolarado ou não.



- Não é justo o que vocês estão fazendo comigo. Nunca foi assim. Nunca tive a primazia nas discussões. Quando vocês me deixavam falar primeiro era só pra sacanear depois. Tudo combinado, de caso pensado. Pois bem, eu é que tenho um mundo de perguntas a fazer. Não se trata mais de putaria, leviandade. O que está acontecendo aqui é da maior importância para Altamira, para a Amazônia e para o Brasil.

Essas coisas só se sabem como começam e, às vezes, o resultado final. Progresso, riqueza, desenvolvimento, energia, indústria, universidades, novos horizontes para as gerações futuras. É conhecido, o antes, e previsível o depois, como um moinho. O grão bruto antes e o pão depois. Tudo o que fica no meio é esmagado. Vira pó, farinha. E é essa farinha que vai permitir que haja o pão, o bolo, o espaguete, o brioche. Diante da iguaria quem se lembra da espiga, ou mesmo do grão? Houve um tempo em que cheguei a pensar que havia pé de macarrão. Já adulto foi que descobri que maisena era feita de milho. Não que aceite a teoria da necessidade de quebrar os ovos para fazer omelete, mas tem sido assim em todo o Mundo. Com ou sem violência.

O marasmo, a inércia, até por definição, apenas conduzem ao atraso. Lutar pela permanência do status quo ante é remar contra a maré. O máximo que resta é estarmos preparados para conduzir o processo e amenizar os impactos. Administrar as contradições. Proponho uma postura cartesiana: dividir o objeto do estudo para melhor compreensão. Partir do mais simples para o mais complexo…

- Ora não fode Herodes porra! Meu ouvido não é penico, interrompeu impaciente o Helio Miguez. Não é para ouvir essa merda de discurso acadêmico que estamos aqui onde sempre estivemos, desde meninos, na beira do Xingu. Pra ver a banda passar, ninguém precisa da tua opinião. Eu vou tirar o time. Ajudar a Mundica a fazer vinagre de manga dá mais futuro.

Ele, quando estava com raiva, chamava a mãe de Mundica.

- Demora aí, Helio. Foi mal. Passa a régua. Falei merda.

Inexplicavelmente o Eduardo Besouro veio em meu socorro.

- Deca, desde o início, quando começaste a falar bonito, latim e René Descartes, que sacamos que estavas em bundas, querendo ganhar tempo. Só o Helio Miguêz pegou corda. Nem notaste nossa cara de gozação. O Dimas fez menção de contestar, mas dei-lhe um beliscão. Queríamos ver até onde ias chegar. Esse discurso é mais velho de que a posição de cagar. Todo mundo sabe que não é isso que tu pensas. Podes até te empolgar como muitos de nós, mas no fundo, o velho Xingu fala mais alto. Vamos dar um tempo, mudar de assunto. Por enquanto.

- É isso aí, concordou o Afolemado. Pra começar, conta a cagada de como a revolução de sessenta e quatro te apanhou.

- Revolução o caralho. Golpe! Retrucou o Eduardo que não deixava passar nada.

- Tá bom, porra, golpe, mas conta o que sucedeu no dia exato. Antes, agente sabe, depois também, mas está faltando alguma coisa, inclusive da tua passagem por aqui. Não ficou claro, pelo menos para mim, o que aconteceu em Santarém, se foste preso, pegaste porrada, te cagaste, pediste penico. Alimenta, depois voltamos para a Transamazônica, não pensa que vais sair dessa de flosô.

- Vamos lá, mas porra, vê se não interrompe.

- Então não conta. Sem interromper, sem sacanear não tem a menor graça. Estás muito mal acostumado. Ninguém aqui é teu aluno. Falou o Chico Preto.

- Não sou mais professor, aliás, nunca fui. Quebrava o galho para descolar algum.

- Conta, caralho, mas não enrola nem busca muito fundamento. Começa assim: primeiro de abril de mil novecentos e sessenta e quatro.

- Primeiro de abril é o mote perfeito. Podes mentir a vontade. Provocou o Eduardo.

Quis protestar, mas resolvi ignorar. De outra maneira, não seria minha corriola.

***

SANTARÉM

Acordei por volta das seis, seis e meia da manhã, já nem me lembro bem. Era dia dois de abril do ano de mil novecentos e sessenta e quatro. Do lado de fora da porta do meu quartinho acanhado conversavam dois ou três colegas do Banco de Crédito da Amazônia onde trabalhávamos. De um, lembro-me bem. Era o Licurgo Anchieta, vocês conhecem, filho da D. Vanjoca, irmão da Coló e da Lucimar.

Comecei depois de algum tempo em silêncio como para organizar a memória. A corriola, para minha surpresa, permaneceu atenta e também silente. Eu estava numa espécie de transe, olhar vago, perdido, fitando algum ponto perdido no meio do rio Xingu, entre nós e a ilha do Arapujá. Continuei, sem impostação, pompa ou circunstancia. Como se sussurrasse em voz alta.

- Estão procurando pelo André. A polícia militar e o pessoal do Tiro de Guerra estão varejando toda a cidade. Diz-que é ordem expressa de Belém. Alguém falou em voz baixa.

...

continue a leitura aqui...

Purple Rain (Prince by Buckshot)



No piano:



No original:

25 de nov. de 2009

Coisas do mundo minha nêga (Paulinho da Viola)

Olhe este especial da Globo, de 1980... o tempore o mores.

O Surdo e o Pandeiro

Totonho e Paulinho Rezende, dois sambistas, letristas, compositores, músicos e, nas horas vagas, gênios, em 1975, compuseram O SURDO. E deram para Alcione. Vai, Alcione, emociona e faz sucesso, disseram.

Ela foi e fez sucesso, seu primeiro sucesso nacional.



Chico da Silva e Venâncio, dois gênios, e nas horas vagas, sambistas, letristas, compositores e músicos, em 1977, compuseram PANDEIRO É O MEU NOME, como resposta ao "O Surdo". Deram para mesma Alcione. Vai, Alcione, emociona, mais uma vez a gente, disseram.

Ela foi, cantou e cravou o nome na história da música.



Aprimorou e dominou, cada vez mais, a bela voz, negra de mulata mulher maranhense.




Pandeiro é meu Nome (Composição: Chico da Silva/ Venâncio)

Falaram que meu companheiro
Meu amigo surdo, parece absurdo
Apanha por tudo
Ninguém canta samba
Sem ele apanhar

Não ouviram que seu companheiro
Amigo pandeiro
Também tira coco do mesmo coqueiro
Apanha sorrindo pra povo cantar

Pandeiro
Não é absurdo mas é o meu nome
Não me chamo surdo mas aguento fome
Pandeiro não come mas pode apanhar

Ao povo que vibra na força do som brasileiro
Não é só o surdo nem só o pandeiro
Tem uma família tocando legal

Você cantando, tocando e batendo na gente
Passando por tudo tão indiferente
Não conhece a dor do instrumental

Batuqueiro ê, batuqueiro
Cantando samba pode bater no pandeiro
Batuqueiro ê, batuqueiro
Cantando samba pode bater no pandeiro

O Surdo (Composição: Totonho e Paulinho Rezende)

Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar

Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor
Me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói

Meu surdo parece absurdo
Mas você me escuta
Bem mais que os amigos lá do bar

Não deixa que a dor
Mais lhe machuque
Pois pelo seu batuque
Eu dou fim ao meu pranto e começo a cantar

Meu surdo bato forte no seu couro
Só escuto este teu choro
Que os aplausos vêm pra consolar

Meu surdo, velho amigo e companheiro
Da avenida e de terreiro,
De rodas de samba e de solidão

Não deixe que eu vencido de cansaço
Me descuide desse abraço
E desfaça e compasso do passo do meu coração

Retalhos (Alcione)

O Tempora
O Mores.



A ginga da porta estandarte
O pingo de pingar do santo
O homem que morre de enfarte
A reza que quebra o quebranto
O grito de gol na garganta
O herói na televisão
A falta de fome na janta
O gesto agressivo da mão


São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Este mundo imundo
É capaz tentar me tentar mudar


A espera da moça do mangue
A mulher que faz um cochicho
O Crime lá do bang bang
No Cine da boca do lixo
O Velho mendigo da praça
A Nega que nunca negou
O triste palhaço sem graça
No Circo que já desabou


São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Este mundo imundo
É capaz tentar me tentar mudar


O anúncio do novo cigarro
O trânsito louco varrido
A moça que corre de carro
E tenta sonhar colorido
O triste retrato da morte
Estampa o jornal "O Dia"
Ao lado do riso da sorte
De quem ganhou na loteria


São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Este mundo imundo
É capaz tentar me tentar mudar

Rock Me Baby (B.B. King & Eric Clapton & Buddy Guy & Jimi Vaughan)

BB King - boa noite, Aluísia!

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24 de nov. de 2009

ATENÇÃO: blogueiros em alerta..

...tem blogueiro sendo ameaçado em Santa Luzia do Pará/PA.

Na caixa de comentários desta postagem "Plebiscito? Divisão do Estado? Golpe à vista!", no Quinta Emenda, encontrei este alerta (formatado para melhor entendimento):

Minha cara Marise, moro na pacata cidadezinha de Santa Luzia do Pará, no nordeste paraense, a 200 km da capital, [e assim como você] também sou blogueiro editor do blog, www.santaluzia-online.com, há 2 anos [desde o dia 10 de setembro de 2007].

O objetivo do meu blog sempre foi divulgar minha quase desconhecida cidade e abordar assuntos de interesse da comunidade luziense, onde, é claro, a política partidária não poderia ficar de fora. Como em todo interior, aqui, a política sempre foi comandada por coronéis, onde vale de tudo para manter-se e desfrutar do poder, mas jamais me calei diante dos poderosos e sempre que necessário, desafiando os donos do poder, denunciei as irregularidades da atual administração municipal que comanda a cidade desde 2004, e por conta disso já recebi dezenas de emails ameçadores contra minha integridade física e moral, mas jamais me deixei intimidar e continuei o meu trabalho.

Já tentaram de tudo para calar-me, fui denunciado na delegacia de polícia e no fórum da minha cidade, mas nada conseguiram por que não conseguiram provar nada contra mim. Desta vez, recebi um recado anônimo no mural de recados do meu blog um aviso de que minha página pessoal, pela qual pago uma mensalidade, será retirada do ar em 5 dias, a contar de hoje.

Sei de onde vêm as ameaças, e gostaria de contar com seu apoio para divulgar a perseguição de que estou sendo vítima nos rincões do estado, onde o poder e o dinheiro falam mais alto. Reinaldo, de Santa Luzia do Pará.

Sei que nosso saudoso Juvêncio enfrentou problema semelhante por conta do caso Seffer, por isso gostaria de contar com seu apoio, para divulgar essa nota no seu concorrido blog.

Obrigado.
Quem assina o recado, é Reinaldo, que, como dito pelo próprio, é dono e editor do blog Santa Luzia On Line.

Fica o registro. Vamos ver o que irá acontecer.

23 de nov. de 2009

CRONOS - sempre, não é todo dia

Meu xipaia.wordpress.com (Golden Slumbers Fill your eyes) está no espaço sideral. E o espaço é muito grande.




A Wordpress.com, empresa cyber que hospedava meu blog, simples e sem qualquer aviso, prévio ou posterior, limou meu relacionamento com ela. Simples assim.

Escrevi, de imediato, um epitáfio:

 
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EPITÁFIO

Meu amado blog foi pro espaço!

Hoje, por volta do meio-dia, abria a página com a seguinte mensagem:

"This blog has been deactivated because we believe it does not comply with the WordPress.com Terms of Service or advertising policy."

"Este blog foi desactivado porque acreditamos que não cumprir com os Termos WordPress.com de Serviço ou de publicidade política." (tradução googliana)

Mandei mensagem ao Wordpress, agorinha, às 16:48h, pedindo revisão da medida deles, e vou aguardar.

Uma pena se não conseguir... pô, uma lástima... se não reverter será meu 2º blog que o senhorio me despeja, sem mais, sem menos.

*era um blog mixuruquinha... uns vídeos do youtube aqui, uns textos acolá... umas fotografias minhas ali... um pouco da minha memória... pô, mas era meu!

:´(

**Os XIPAIAS estão se acabando. TODOS. Atualmente moram uns poucos, em um bairro em Altamira/PA. Bairro precário (se era para tirar de suas terras, de seu lugar imemorial, que, pelo menos fosse num tipo "Alphaville Exclusive" !!!).

Suas tradições, sua lingua, seus costumes, danças, tecnicas de caça e pesca, não estão sendo repassadas de pai para filho.

goldenslumbersfillyoureyesgoldenslumbersfillyoureyes...


Como disse, era um blog sem pretensões, apenas para registrar coisas, um pouco de minha memória, divertir um pouco a vida. O Wordpress, inclusive, ao despachar o xipaia.wordpress.com, em mensagem interna, visível somente no ambiente de administração do blog, disse que, se minha intenção era apenas ser uma ferramenta de spam, de tráfego para terceiros, de meios comerciais fraudulentos, enfim, ou  ganhar muito dinheiro com o mesmo, que era para procurar outra plataforma, pois "o seu lugar não é aqui".

Ora, ganhar muito dinheiro... quem não quer? Mas, os poucos que frequentavam aquele pequeno ser sabem que meu negócio não é nada disto!

Gosto de publicar música, vídeos que encontro ali e acolá (que, invariavelmente, coloco-os pra rodar, no intuito de ouvi-los enquanto trabalho no meu escritório de advocacia), como este:




Ou este:




Gosto de versões, como esta:




De violão. E, principalmente, quando ele é tocado por Nonato Luiz:



De guitarra. Do Stevie Ray Vaughan:



E do B.B. King, essencialmente do B.B. King:



I'm a bluesman
But I'm a good man, understand.

Ou, tipo assim... :




Por falar em "tipo assim". Tem o restaurante rural, TERRA DO MEIO, do meu pai e seu blog, o Tipo assim... folhetim, criado recentemente, para que possibilitasse, tipo assim, simplesmente, escrever. Ambos familiar, nada para ganhar muito dinheiro, um pouco só. Só para sobreviver.

Vez em quando, pintava o Mario por lá:


"O trágico dilema"
Quando alguém pergunta a um autor
o que este quis dizer
é porque um dos dois é burro.

(Mario Quintana)

As vezes, pretendo, por pura vontade de entender, divulgar idéias, conhecimentos que a raça humana já descobriu, mas que, infelizmente, insistimos em não conhecer:




Sei lá, coisas que pra mim parecem simples:




Não raro, sem dúvidas pendentes:




Também, não raro, sei que parece angustiante, mas, é assim mesmo... depois passa:




...e o mundo se abre a sua frente:




...e que lhe levará, novamente, à música. Músicas como esta maravilha:




Mais um blog que crio. É o 4º ou 5º... não sei mais - saudoso Juca é que dizia pra mim: Pô, único blogueiro que conheço que tem quatro blogs, e não diz pra ninguém! :-) .

Estou no Blogger desde julho de 2007. Só agora vou ativá-lo (acho que vou transferir meus outros, por enquanto ativos, blogs do Wordpress pra cá!).

Na verdade, é mais uma continuação. Sem problema. Não se deve chorar pelos bits derramados, pois, diria o poeta moderno, o tempo... ah, o tempo não pára, não!